MBTI – ENTENDA O SEU TIPO PSICOLÓGICO
Você se acha estranho? Parece que não fala a mesma língua de outras pessoas? Relaxe! Há muitas formas de ser diferente, mas você não é o único. Entenda as 16 maneiras de ser normal.
Acredito que o conhecimento dos tipos entre as pessoas facilita a interação nos quesitos de comunicação, como resolver problemas, tomada decisão, como lidar com equipe, tempo de inovação, criatividade entre outros.
Conheça os 16 tipos de personalidade previstos pelo MBTI, seguidos dos comentários sobre as características de cada um no mundo do trabalho.
Como funciona?
O indicador se baseia em quatro eixos de preferências psicológicas. O primeiro está ligado ao “mundo favorito” de cada pessoa: se ela se concentra no exterior, sua característica é a extroversão (E); se favorece sua vida interior, é a introversão (I).
A segunda divisão é entre sensação (S) e intuição (N). No primeiro caso, o foco está na informação básica que se recebe do mundo. Já os intuitivos acrescentam interpretações e significados subjetivos a suas percepções.
Na hora de tomar uma decisão você prefere a lógica e a consistência ou dá atenção ao aspecto humano e pessoal da questão? Dependendo da resposta, o seu tipo psicológico conterá pensamento (T) ou sentimento (F).
Por fim, você pode ter traços de julgamento (J), tendência ligada à tomada categórica de decisões, ou percepção (P), relacionada à abertura a novas informações e opções antes de “bater o martelo”.
Todas as combinações possíveis entre essas características resultam num universo de 16 tipos psicológicos, tais como INTF, ESTJ, INTP e assim por diante.
INTP: os “engenheiros”
Este grupo costuma ser reservado, independente e estratégico. “São pessoas com necessidade de dominar competências, conhecimentos e conceitos que valorizam a consistência e a lógica”. Por conta de seu pragmatismo, inteligência espacial, análise estratégica, aqueles que se encaixam neste tipo são chamados de “engenheiros”. Na vida profissional, o grupo se dá bem em funções que permitam propor e criar novos conceitos e que sejam úteis.
ENTP: os “inventores”
Quem se encaixa no grupo se destaca por ser criativo, analítico e adaptável. Sua principal motivação é inovar. “São profissionais persistentes e enxergam com facilidade oportunidades para criar e recriar processos”. Graças ao seu apetite pelo novo, os ENTPs são conhecidos como “inventores”. A visão estratégica e a capacidade de analisar riscos também são marca registrada do grupo. No trabalho, estes profissionais precisam de espaço para fazer experimentos com novos produtos, serviços e soluções. “Também é importante que eles possam liderar grupos em torno de suas ideias”.
ENTJ: os “marechais”
Curiosos, lógicos e críticos, profissionais com este perfil adoram liderar. São sociáveis e confiantes, e por isso conseguem vender bem suas ideias. Além disso, costumam ser estrategistas, valorizam a lógica e gostam de jogar com vários cenários – como num jogo de xadrez. Pela sua visão complexa e estratégica, o ENTJ é chamado de “marechal de campo”. As atividades profissionais que privilegiam as qualidades do grupo são aquelas que permitam liderar grupos e estabelecer alianças estratégicas.
INTJ: as “mentes brilhantes”
Autoconfiantes, lógicos e independentes, os INTJ são bons construtores de sistemas complexos e aplicadores de modelos teóricos. Mais reservados e contidos, preferem o contato em grupos menores. “São pessoas ágeis, que enxergam a curto e longo prazo e têm poder de decisão. A visão global e a capacidade de fazer análises complexas deram ao grupo o apelido de “mentes brilhantes”. Na vida profissional, é preciso haver independência e tempo para imersão nas tarefas. Além disso, um INTJ típico prefere trabalhar sozinho ou em grupos mais reservados.
ESFP: os “performáticos”
O grupo se destaca pela simpatia e pela necessidade de agradar às outras pessoas. “São sociáveis, bem-humorados, divertidos, cooperativos e tolerantes”. A habilidade para os relacionamentos e os dons artísticos são características importantes. Em síntese, os ESFP adoram o “palco” – razão pela qual são conhecidos como “performáticos”. Rotina e sistemas pré-definidos não combinam com este perfil. O trabalho pode ser muito estimulante se envolver a liderança de grandes grupos graças a sua simpatia e sociabilidade.
ISFP: os “compositores”
O grupo costuma ser sensível, modesto e perfeccionista. A inteligência cinestésica também é típica do perfil. Além disso, os ISFPs se motivam por expressões não verbais. “Imagine um quadro com canetas, pincéis e tinta”. “Essa é a forma como eles traduzem o que a fala não consegue expressar”. Graças ao seu pendor artístico, representantes deste grupo são chamados de “compositores”. O processo criativo deve fazer parte da rotina de profissionais que se encaixam no grupo. “Eles costumam trabalhar no nível instrumental e de forma independente ou com poucas interferências”.
ISTP: os “perfeccionistas”
A natureza dos ISTPs é prática, impulsiva e adaptável. “São pessoas com comportamento desbravador, que se motivam pela perspectiva de superar limites. Sua obstinação faz com que recebam a alcunha de “perfeccionistas”. Profissionais com esse perfil trabalham arduamente para fazer mais com menos – e por isso são conhecidos como “perfeccionistas” dentro da tipologia. Mas tudo sem alarde: como outros tipos introvertidos, eles são discretos e preferem o contato em pequenos grupos. Combinam com o perfil atividades profissionais que permitam desbravar caminhos desconhecidos. Também é importante que a rotina de trabalho esteja conectada à busca pela melhoria de desempenho.
ESTP: os “empreendedores”
Os ESTP são autoconfiantes, negociadores e competitivos. Graças a essas características, enxergam boas oportunidades com facilidade. Hábeis em explorar recursos de forma criativa para alcançar seus objetivos, são conhecidos como “empreendedores”. No trabalho, costumam fazer bom uso de sua influência e sociabilidade. ESTPs costumam se dar bem quando podem realizar novos empreendimentos e negociar ideias, produtos ou serviços.
ENFP: os “campeões”
Os ENFPs são pessoas diplomáticas por excelência. “Eles se diferenciam pela necessidade de agregar e motivar grupos com propósitos e significado do bem maior”. Entusiasmados e sociáveis, são profissionais que enxergam com facilidade os talentos dos outros. Pela sua habilidade em gerenciar conflitos e unir equipes em torno de um propósito, são conhecidos como “campeões”. Enquanto profissionais, seu grande valor está na inteligência interpessoal. “São pessoas que conseguem melhorar o clima nos ambientes de trabalho, fortalecer as relações e liderar grupos de forma entusiasmada”, comenta o especialista.
INFP: os “curadores”
A marca registrada do grupo é a empatia. Os INFPs são pessoas compreensivas, discretas e sensíveis, capazes de identificar facilmente as necessidades dos outros. Graças ao seu talento em ajudar e “curar” os demais de suas dores e problemas, o representante deste típico do grupo é chamado de “curador”. No trabalho, tais profissionais se dão bem em funções que permitam estabelecer laços afetivos com outras pessoas.
ENFJ: os “professores”
Entusiasmados, idealistas, prestativos e envolventes, os ENFJs são especialistas em desenvolver outras pessoas. São pessoas capazes de perceber talentos alheios e trabalhar fortemente para potencializá-los. Por isso, são chamados de “professores”. Combinam com o perfil atividades profissionais que possibilitem o desenvolvimento de indivíduos, equipes e organizações. “São pessoas com facilidade para liderar grandes grupos em torno de um propósito, com muito entusiasmo”.
INFJ: os “conselheiros”
Os INFJs são reservados, idealistas e profundos. “São pessoas capazes de orientar outras pessoas a lidar com suas inquietações e questões pessoais”. Hábeis em conquistar a confiança e simpatia dos outros, conseguem mobilizar equipes para extrair o seu melhor desempenho. A facilidade para orientar e ajudar outras pessoas – e até, eventualmente, colocá-las no “divã” – deu aos representantes do grupo a alcunha de “conselheiros”. Pela sua capacidade de orientar o potencial humano, costumam se dar bem no desenvolvimento de indivíduos e equipes – seja do ponto de vista profissional ou pessoal.
ESTJ: os “supervisores”
Representantes deste grupo são eficientes, objetivos e decididos. Sentem-se motivados pelas responsabilidades que lhes são atribuídas. Conservador, o ESTJ valoriza a segurança e a estabilidade. Graças a sua preocupação com a “logística” do mundo e a manutenção das tradições, é chamado de “supervisor”. O perfil se dá bem em funções que permitam criar processos e rotinas para a melhoria de produtividade. “São profissionais que gostam de assumir responsabilidade e liderar grupos em torno de metas pré-estabelecidas“.
ISTJ: os “inspetores”
Em geral, os ISTJ são organizados, sistemáticos, realistas e práticos. De acordo com Adilson, são pessoas marcadas pela fidelidade e pelo “pé no chão”, assim como pela necessidade de pertencer a grupos, instituições ou empresas. Conservadores e reservados, trabalham para a manutenção dos valores e tradições do grupo do qual fazem parte. Pela típica disciplina, são chamados de inspetores. No ambiente profissional, ISTJs se sentem à vontade em posições de liderança e gostam de ter autoridade. “Podem liderar grupos pequenos em torno de um propósito comum e conseguem ter boa influência por conta da clareza de seus argumentos.
ISFJ: os “protetores”
Pacientes, detalhistas e humildes, os ISFJs se destacam pela motivação em servir ao próximo. Suas decisões tendem a levar em consideração a missão que têm no mundo. São chamados de “protetores” graças a sua preocupação com o bem-estar comunitário. “São pessoas que agem como ‘mãe de todos’, que colocam sua energia para cuidar dos outros”. Combinam com o perfil atividades profissionais que envolvam o bem-estar e melhoria do ambiente para as pessoas. É preciso responder à pergunta: “Qual a nossa missão enquanto grupo?
ESFJ: os “provedores”
Pessoas deste grupo costumam ser sociáveis, cooperativas e afetivas. Suas decisões, colocam as pessoas em primeiro lugar. “Eles se sentem motivados quando conseguem estabelecer e nutrir bons relacionamentos”, diz o professor. A tendência a agir como o “paizão” do time faz com que o ESFJ leve o apelido de “provedor”. “São pessoas calorosas, que cuidam dos outros e promovem um ambiente amigável”, afirma o especialista. No mundo do trabalho, sua especialidade é criar relações e eventos para a melhoria do clima organizacional. Além disso, são líderes por natureza: graças a seu carisma e simpatia, conseguem ter grande influência sobre o grupo.
Analise o seu tipo psicológico, do seu funcionário ou ainda da sua equipe. Isso te ajudará a atingir o resultado esperado.